quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Reprodução

Monte um aquário de aproximadamente 25 litros:
– sem areia no fundo
– com um filtro interno instalado, com lã e carvão ativado
– com água ácida (pH 6,4 - 6,6) e temperatura de 27oC
– evite instalar uma luminária se o aquário estiver localizado em um ambiente claro.
– os caracídeos apreciam desovar ao amanhecer em tufos de fios de nylon embaraçados, musgo de java ou cabombas soltas no aquário (em tufos). Como os ovos são adesivos, diariamente, ao amanhecer, observe os “ninhos” e verifique a presença dos ovos. Transfira este “ninho’ para um outro aquário que possua as mesmas condições de água do aquário de reprodução. A eclosão é bem rápida, e os filhotes só devem começar a receber infusórios após o terceiro dia de nascidos e até aproximadamente duas semanas. A partir da segunda semana, forneça aos filhotes artêmia recém-nascida, micro-vermes e ração fina em pó. O aquário deve possuir muitas plantas (podem ser saltas pelo aquário).– quanto ao número de peixes adultos reprodutores, coloque um grupo no aquário.

Os Caracídeos - Tetras

Estes peixes, membros da grande família dos Ostariophysi, são quase todos sul americanos. Há algumas espécies da América Central e da África, mas pouco interessantes para os aquariófilos. O seu tamanho varia muito: desde o pequeno e belo Neon, Hyphessobrycon innesi, de três centímetros de comprimento, até os gigantes Pacus, dos nossos rios, Myletes edulis e ao temido e feroz Lobo de água, Hydrocyon goliath, da África, bichinho de mais de um metro de comprimento.
Pertencendo à família dos Caracinídeos ou Caracídeos, se caracterizam pela presença de dentes nos maxilares e por uma nadadeira adiposa. A sua bexiga natatória se comunica com o esôfago por um canal pneumotóforo. De um modo geral os sexos não são fáceis de distinguir nas espécies desta família, salvo naquelas em que o macho apresenta um pequeno gancho na ponta da nadadeira anal. Não são muito bons reprodutores em aquário, mas algumas espécies têm desovado mercê dos truques e inteligência dos aquaristas, que procuram por todos os meios dar-lhes um ambiente o mais parecido possível com o das suas águas nativas. Quase sempre a desova é feita ao acaso por todo o aquário revelando alguns pais uma especial predileção gastronômica por seus próprios ovos, pelo que convém tê-los sempre bem alimentados nessa época, ou então retirar os reprodutores assim que a desova se efetue.
Quase todos os representantes desta família são de bom caráter e bons companheiros de aquário salvo exceções, como as nossas terríveis piranhas. Nenhum aquarista de bom senso colocaria um exemplar destes perto de espécies bonitas e custosas.

Tipos de Tetra